Dialogue + Dialoog + 對話 + Dialog + Диалог + Διάλογος + 대화

[do grego diálogos, pelo latim dialogus] – 1. Entendimento através da palavra, conversação, colóquio, comunicação. 2. Discussão ou troca de idéias, conceitos, opiniões, objetivando a solução de problemas e a harmonia. [dialogosentrearteepublico@gmail.com]

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Será que a influenciou de alguma forma?
Anderson Pinheiro


E lá vem ela do outro lado da sala sorrindo. Aquela garota nos seus quinze, dezesseis anos. Chega perto e diz: olá, tudo bem? Não me lembro dessa garota, mas respondo, cuidadosamente (com um sorriso também), que vai tudo muito bem sim. E ela continua o seu relato como se fosse minha melhor amiga, como se todos os dias eu a visse e nós comentássemos sobre algum fato cotidiano: faz tempo, né? Deus meu, o que é que faz tempo? Prossigo na conversa dizendo que é verdade, pois se aquela garota diz que faz tempo, deve ser por isso que eu não consigo me lembrar da dita cuja. Então ela prossegue: Vim novamente com esse grupo, mas não consigo me lembrar daquela história sobre aquela peça (e aponta discretamente com um pedacinho de dedo). E ainda complementa: naquele dia você até me contou, mas eu não consigo me lembrar. Bom, pelo menos estou começando a encaixar algumas peças de minha memória a partir dessas
informações, pois já sei que ela já visitou esse museu antes e que sua visita foi mediada por mim.

Pergunto o que tem feito da vida já que, segundo ela mesma informou, faz tempo que não aparece por ali. Ela me responde: estou no segundo ano e fazendo esse curso de administração técnica. Pôxa, bacana mesmo, agora já sei que ela ainda estuda e que veio antes com uma escola. Minhas memórias já conseguiram encontrar no meu porão imagético a associação que faltava para eu me lembrar dela. Agora eu me lembro de tudo. E tudo começou assim....

Um grupo de alunos do ensino médio de uma escola pública recifense tinha ido visitar o museu cerca de um ano atrás. A maioria do grupo nunca tinha ido ao museu e entre eles essa garota. O grupo mostrara-se, aparentemente, um pouco desconfiado ou um pouco tímido, ou ambas as coisas. Eles já tinham sido orientados por seus responsáveis quanto ao comportamento adequado dentro dos espaçosexpositivos. Esses acordos de boa convivência sempre são bons para ambos os lados, mas às vezes desconfio de que, para alguns grupos, eles viram regras supremas cuja ruptura por qualquer um dos membros pode desencadear uma possível punição severa, será isso mesmo? Bourdieu (2003) faz uma comparação interessante, em seu livro “O amor pela arte”, entre um museu e uma igreja, já que ambos possuem rituais sociais de trânsito, de modo a gerar uma peregrinação e muitas vezes uma consagração exacerbada de relíquias, levando esses produtos e o espaço a um local de adoração.

Sendo assim, o mais difícil em qualquer situação é a conquista. Sendo ela gradual e baseada na confiança, pode ser compartilhada a partir da honestidade na comunicação do mediador com o grupo, tornando assim mais simples a compreensão das regras (por que não posso tocar as esculturas?), fazendo-os sentirem-se inseridos no contexto museológico. Não seria perfeito se pudéssemos ativar em todos nós outros sentidos, além do ocular, na fruição estética?

Através de pesquisas realizadas na década de 1960 em museus europeus, Pierre Bourdieu e Alain Darbel (2003) mapearam diversas características sociais e culturais do público visitante de museus. Numa dessas pesquisas, percebe-se que, entre as classes populares (agricultores, operários, etc.), 42% do público desejava a visita com um conferencista contra 17% que preferia estar só. Entre o público da classe média (Artesãos, comerciantes, empregados, etc.), 40% preferiam estar com um amigo competente contra os 26% que preferiam um conferencista. Já nas chamadas classes superiores (estudantes, professores, especialistas em arte, etc.), 40% preferiam visitar só, e 43% preferiam estar com um amigo competente.

Com isso percebeu-se que:

Enquanto os membros das classes cultas sentem repugnância pelas formas mais escolares de ajuda, preferindo o amigo mais competente ao conferencista e o conferencista ao guia que se ri da ironia distinta, os visitantes oriundos das classes populares não têm receio do aspecto, evidentemente escolar, de um eventual enquadramento: ‘no que diz respeito a explicações, quanto mais houver, melhor... É sempre bom ter explicações seja lá para o que for (...). O mais importante é o guia que nos orienta e nos fornece explicações’ (operário, Lille).
‘Em vez de ficar só, gostaria de estar com alguém qualificado; caso contrário, a gente passa ao lado e não vê nada’ (operário Lille) (Bourdieu, 2003:88)

Já Klaus-Dieter Lehman, presidente do Goethe-Institut, numa palestra em 2006 a respeito de uma determinada exposição sobre esculturas gregas, verifica que, até o século XIX, havia a possibilidade de o museu atender o público de modo individual. Algo que se tornou impossível nos tempos atuais devido à multiplicação de visitantes, necessitando uma ação educativa que gerasse estratégias de atendimento de modo que esses profissionais qualificados não fossem conferencistas, e sim mediadores de diálogos entre a exposição e o público.(i)

Outra construção difícil após a conquista da confiança é fazer com que um grupo aparentemente mudo possa incluir você em seu diálogo (monólogo) mental. Alguns até ousam e participam, mas estes já são, assim, extrovertidos por natureza, geralmente ficam à vontade mais rápido. Acredito ser importante não esquecer aqueles que tem um mundo de idéias na cabeça e que gostariam de trocar figurinhas, mas que sentem pânico em ser ridicularizados por seus parceiros.
Assim foi com aquela garota. Ela estava praticamente colada em mais duas outras garotas como se uma se apoiasse na outra e assim por diante. Ela nunca falava nada, mas sempre observava com uns olhos disfarçadamente atentos. Como me chamou atenção, resolvi fazer um questionamento. É verdade que assim, de supetão, ela ficou um pouco mais nervosa, mas de algum modo resolveu responder ao desafio. Arriscou uma resposta conforme ela acreditava que poderia me satisfazer. Questionei se, caso ela observasse melhor os detalhes, a resposta seria ou não diferente (ii). E se era nessa resposta que ela acreditava, (e pensei: afinal, não era a mim que a mesma deveria satisfazer, mas apenas a ela). Ela hesitou...

Talvez esse comportamento se deva a que, muitas vezes, a imagem do mediador (ou a idéia dessa imagem), suas discussões e conseqüentes conexões tendem a confirmar a posição do detentor das informações que o difere por completo daquele que se encontra a sua frente. Aquele que, como Mefistófeles (personagem do livro Fausto, de Goethe, século XIX), guia pelos caminhos dos saberes diversos, levando o visitante a embarcar nesse roteiro. Existe um perigo nesse itinerário: o modo como o (suposto) diálogo é conduzido, e todos nós precisamos ter cautela. Às vezes parece que acontece uma subestimação quanto à bagagem informativa que o outro possui.

Cada vez mais o mediador ocupa um espaço na vida desse outro
como um amigo, professor ou parente que vai além de um mero conhecido. Ao construir um processo dialético com esse visitante, o mediador tem acesso a um local que já não é mais dele, uma interseção entre omundo dele e o do outro que se expõe, como uma rede de conexões epistemológicas Ao ser solicitado por participação e raciocínio perante os objetos do museu (ou do mundo circundante), o visitante abre a “porta” de seu íntimo para relatar as associações / idéias / conexões vivenciadas, permitindo-se ao diálogo. Põe, de certo modo, sua “cara à tapa”. Um mediador que não está pronto para agir dinamicamente com essas conexões e continua no desenrolar do seu discurso narcisista não é exatamente um profissional a que se preze o respeito.

Afinal, ser mediador não se trata exatamente de ouvir as partes, gerando uma boa compreensão entre si e incentivando o outro a participar, a expressar? Segundo Gilberto Velho:

Os indivíduos, especialmente em meio metropolitano, estão potencialmente expostos a experiências muito diferenciadas, na medida em que se deslocam e têm contato com universos sociológicos, estilos de vida e modos de percepção da realidade distintos e mesmo contrastantes. Ora, certos indivíduos mais do que outros não só fazem esse trânsito, mas desempenham o papel de mediadores entre diferentes mundos, estilos de vida e experiências (VELHO & KUSCHNIR, 2001:20 apud RIAL, 2001).

Sendo assim, é de se esperar que essa interação entre os mundos do mediador e do visitante se dê por completo quando há a percepção do outro, estando no lugar do outro e participando com o outro desse processo de visita dialogal. Construindo uma afetividade naquele espaço de tempo tão mínimo que passe a se tornar uma experiência, não apenas uma vivência, já que “o sujeito da experiência tem algo desse ser fascinante que se expõe atravessando um espaço inderteminado e perigoso” (LARROSA, 2004). Como Heidegger pôde muito bem definir:

Fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma. (...) podemos ser assim transformados por tais experiências, de um dia para o outro ou no transcurso do tempo. (HEIDEGGER, 1987 apud LARROSA, 2004:162)

Quanto à garota, ela respondeu a minhas indagações e me deixou satisfeito. Naquele primeiro encontro, ela era apenas mais uma de um grupo que recebia diariamente. A volta dela foi que me assustou. Levou-me a questionar meus atos e a estar sempre atento às palavras com as quais eu me dirijo ao outro. Pergunto-me sempre: o que será que eu disse ou fiz para que fizesse parte da bagagem imagética dela? Será que a influenciou de alguma forma? Como sou tolo, é claro que sim!

__________
i No Brasil, foram surgindo, desde os anos 50, “os primeiros serviços educativos em Museus (que) foram organizados (...) por Ecyla Castanheira e Sígrid Porto, no Rio de Janeiro”. Os anos 80 foram marcados pelo início dos cursos de formação de professores de Arte “introduzindo-os à condição pós-moderna”. Já nos anos 90, implantaram-se setores educativos nos museus, seja por fatores econômicos (quantidade de público versus quantidade de patrocinadores) seja por fatores educacionais. (BARBOSA, 2004)
ii Essa experiência aconteceu no Instituto Ricardo Brennand, em 2007, cuja coleção possui além de outros objetos, armas brancas. A Ação Educativa&Cultural dividiu, para melhor atender ao público escolar, as visitas pelo museu por temas, que são escolhidos pelo professor ou responsável no ato do agendamento. Um dos meus exercícios na visita com o público adolescente era deixar o olhar caminhar pelo acervo, deixando assim que fossem feitos os recortes referenciais.

Referências bibliográficas
BARBOSA, Ana Mae. REVISTA MUSEU. Museu como laboratório, 2004. Disponível em: http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=3733. Acessado em 05/04/2008.
BOURDIEU, Pierre. DARBEL, Alain. O Amor pela Arte São Paulo, EDUSP e Ed. Zouk, 2003.
LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de babel. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.
LEHMAN, Klaus-Dieter. FÓRUM PERMANENTE. Palestra sobre a exposição “Deuses Gregos”, FAAP, São Paulo, 17 de agosto 2006. Disponível em: http://forumpermanente. incubadora.fapesp.br/portal/.event_pres/jornadas/folder.2006-08-10.8328589885/ relato-lehmann/. Acessado em 19/04/2008. RIAL,
Carmen. Mediação, Cultura e Política. MANA(on-line), Rio de Janeiro, v.7, n.2, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 93132001000200014&lng=en&nrm=iso. Acessado em 07/04/2008.

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ISSN da publicação Dialogos entre Arte e Público

1983-9960

Relembrando o 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2008 - IRB

O 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público, organizado por André Aquino (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e tendo como equipe Gabriela da Paz, Mércia Siqueira, Cristiane Mabel Medeiros e eu, aconteceu de modo muito gratificante.

Houveram mesas redondas, laboratórios metodológicos, videocasos e uma publicação.

Os palestrantes (Alemberg Quidins/CE, Stela Barbieri/SP, Juliana Prado /RJ, Cayo Honorato/SP, Zozilena Froz/PI, Narciso Telles/MG e Fernado Azevedo/PE) expuseram seus pontos de vistas (no auditório da Universidade Católica de Pernambuco, um de nossos apoiadores) trazendo-nos questionamentos válidos para repensarmos sobre nossas práticas tornando assim a possibilidade de diálogos com o público presente.

Os laboratórios metodológicos foi uma ação pensada por Nara Galvão, Joana D'Arc (Administradora e Coordenadora geral do educativo, consecutivamente, de um de nossos apoiadores, o Instituto Ricardo Brennand) e André Aquino como modo de experimentarmos na prática os discursos de nossos palestrantes Narciso Telles, Juliana Prado, Cayo Honorato e Zozilena Froz que se dividiram com grupos de participantes pelos espaços expositivos do museu citado e dialogou a prática com o público a partir das experiências das pesquisas/ações de cada um.

Os videocasos foram mostrados no último dia e se trataram de vídeos feitos pela Gabriela da Paz, de curta duração (de 4 a 7 minutos cada), que mostram ações que acontecem aqui na cidade do Recife e que lidam com as diversas linguagens artísticas travando o diálogo entre a Arte e a cidadania com as crianças e adolescentes.

Como tem sido desde o primeiro encontro, trabalhamos sempre em cima da frase "(...) dos diálogos que temos, aos diálogos que queremos (...)", e a publicação Caderno de Textos Diálogos entre Arte e Público não podia de estar de fora desse discurso. Como editor acidental, posso assim dizer convidamos profissionais de áreas diversas como História, Comunicações, Antropologia, Música, Circo, Pedagogia, Teatro, Sociologia, Museologia e Arte/Educação para dialogar suas experiências. Afinal, encontramos conexões e até possíveis soluções, para as nossas articulações dialogais entre a arte e o público em cada elemento que nos cerca presentes nas diversas áreas.

Para conhecer os videocasos, ler os artigos, os ver algumas imagens do evento, vocês podem acessar esse blog que criamos divulgando notícias e tendo o material sempre on-line.

Abraços,
Anderson Pinheiro
Arte-educador

Relembrando o 4o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2009 - MUHNE

O 4º Encontro Diálogos entre Arte e Público, aconteceu nos dias 05 e 06 de outubro de 2009 no Museu do Homem do Nordeste sob organização e coordenação de Regina Buccini (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e Anderson Pinheiro (Articulador da Rede de Educadores em Museus de Pernambuco), a partir de projeto idealizado e organizado por André Aquino.

O encontro promoveu a discussão e a divulgação de pesquisas e experiências que vão ao encontro da potencialização do inter-relacionamento entre arte e público, reunindo profissionais que, atuando em diferentes contextos de mediação cultural, possuam trabalhos de referência na área.

Nesta edição, o encontro propõe o seguinte questionamento “Educadores entre museus e salas de aula: que diálogos são esses?”, a partir do qual busca refletir acerca das estratégias colaborativas que agregam tanto os educadores que atuam em instituições culturais, como os educadores cuja atuação se dá no campo da educação formal.

Com essa discussão pretende-se colaborar para a construção de novas e mais consolidadas parcerias entre esses atores, responsáveis pela dinamização da democratização cultural.

05 de outubro de 2009

| Laboratório Metodológico

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação a partir do espaço expositivo do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.

| Primeiro Diálogo

Debate: Formação de educadores entre museus e sala de aula.

Partindo de algumas questões pertinentes quanto à formação do educador de museu/mediador cultural e do educador de sala de aula/professor, as suas principais queixas e as possibilidades de efetuar parcerias entre ambos, o Primeiro Diálogo será direcionado, através das experiências das palestrantes em conjunto com as vivências com o público no Laboratório Metodológico, na busca de uma visualização sobre quais os diálogos que são possíveis de serem executados entre as partes envolvidas. Tentando assim compreender quais os melhores meios de encontrar conexões de atividades/ações desses educadores e suas formações recebidas durante os encontros pedagógicos nos museus.

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Mediação: Joana D’arc de Souza Lima (PE)

06 de outubro de 2009

| Oficina: Mediações intermidiáticas em vivências estético-digitais.

Convidada: Fernanda Cunha (GO)

Sinopse: O objetivo da oficina é proporcionar experiências intermidiáticas através da inter-relação dos meios digitais e não-digitais como mediadores nas vivências estético-digitais.

| Laboratório Metodológico

Convidada: Renata Bittencourt (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação problematizando a inserção de recursos tecnológicos como campo de possibilidades de mediação em espaços expositivos a partir da nova exposição do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.




| Segundo Diálogo

Debate: Interseções entre mediação cultural e linguagens midiáticas

O uso recorrente das novas tecnologias no cotidiano tem nos levado a deparar com as possibilidades pedagógicas presente em seus processos dialogais. Por outro lado, percebemos como a inserção do uso dessas tecnologias como registro de visita a espaços museais e culturais tem transtornado as ações de mediação desses setores educativos. Às vezes, esses recursos tecnológicos fazem parte da própria expografia museográfica servindo como recurso propositivo de mediação. Partindo dessas situações o Segundo Diálogo pretende dialogar com as ações efetuadas tanto na Oficina como no Laboratório Metodológico sobre das novas tecnologias como recursos educacionais, seja no espaço escolar como no museal, refletindo sobre a possibilidade de utilizá-los como recursos propositivos complementar para a mediação/educação.

Convidadas: Fernanda Cunha (GO) | Renata Bittencourt (SP)

Mediação: Sandra Helena Rodrigues (PE)

| Lançamento da Publicação

Diálogos entre Arte e Público - Anderson Pinheiro (PE)

As idéias presentes nos diálogos de cada autor e autora demonstram, através de artigos, ensaios e relatos de experiências, ações que são possíveis de serem executadas pelos Educadores entre museus e sala de aula. Essa segunda edição da publicação foi organizada também com muito diálogo de modo que fosse possível invadir o lugar de cada um e construir um espaço coletivo que são aqui apresentados em quatro eixos, “Imagem e Tecnologia”, “Mediação e Arte Contemporânea”, “Educadores entre museus e sala de aula” e “A Criança e o Museu”.