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Será que a influenciou de alguma forma?
Anderson Pinheiro
Será que a influenciou de alguma forma?
Anderson Pinheiro
E lá vem ela do outro lado da sala sorrindo. Aquela garota nos seus quinze, dezesseis anos. Chega perto e diz: olá, tudo bem? Não me lembro dessa garota, mas respondo, cuidadosamente (com um sorriso também), que vai tudo muito bem sim. E ela continua o seu relato como se fosse minha melhor amiga, como se todos os dias eu a visse e nós comentássemos sobre algum fato cotidiano: faz tempo, né? Deus meu, o que é que faz tempo? Prossigo na conversa dizendo que é verdade, pois se aquela garota diz que faz tempo, deve ser por isso que eu não consigo me lembrar da dita cuja. Então ela prossegue: Vim novamente com esse grupo, mas não consigo me lembrar daquela história sobre aquela peça (e aponta discretamente com um pedacinho de dedo). E ainda complementa: naquele dia você até me contou, mas eu não consigo me lembrar. Bom, pelo menos estou começando a encaixar algumas peças de minha memória a partir dessas
informações, pois já sei que ela já visitou esse museu antes e que sua visita foi mediada por mim.
Pergunto o que tem feito da vida já que, segundo ela mesma informou, faz tempo que não aparece por ali. Ela me responde: estou no segundo ano e fazendo esse curso de administração técnica. Pôxa, bacana mesmo, agora já sei que ela ainda estuda e que veio antes com uma escola. Minhas memórias já conseguiram encontrar no meu porão imagético a associação que faltava para eu me lembrar dela. Agora eu me lembro de tudo. E tudo começou assim....
Um grupo de alunos do ensino médio de uma escola pública recifense tinha ido visitar o museu cerca de um ano atrás. A maioria do grupo nunca tinha ido ao museu e entre eles essa garota. O grupo mostrara-se, aparentemente, um pouco desconfiado ou um pouco tímido, ou ambas as coisas. Eles já tinham sido orientados por seus responsáveis quanto ao comportamento adequado dentro dos espaçosexpositivos. Esses acordos de boa convivência sempre são bons para ambos os lados, mas às vezes desconfio de que, para alguns grupos, eles viram regras supremas cuja ruptura por qualquer um dos membros pode desencadear uma possível punição severa, será isso mesmo? Bourdieu (2003) faz uma comparação interessante, em seu livro “O amor pela arte”, entre um museu e uma igreja, já que ambos possuem rituais sociais de trânsito, de modo a gerar uma peregrinação e muitas vezes uma consagração exacerbada de relíquias, levando esses produtos e o espaço a um local de adoração.
Sendo assim, o mais difícil em qualquer situação é a conquista. Sendo ela gradual e baseada na confiança, pode ser compartilhada a partir da honestidade na comunicação do mediador com o grupo, tornando assim mais simples a compreensão das regras (por que não posso tocar as esculturas?), fazendo-os sentirem-se inseridos no contexto museológico. Não seria perfeito se pudéssemos ativar em todos nós outros sentidos, além do ocular, na fruição estética?
Através de pesquisas realizadas na década de 1960 em museus europeus, Pierre Bourdieu e Alain Darbel (2003) mapearam diversas características sociais e culturais do público visitante de museus. Numa dessas pesquisas, percebe-se que, entre as classes populares (agricultores, operários, etc.), 42% do público desejava a visita com um conferencista contra 17% que preferia estar só. Entre o público da classe média (Artesãos, comerciantes, empregados, etc.), 40% preferiam estar com um amigo competente contra os 26% que preferiam um conferencista. Já nas chamadas classes superiores (estudantes, professores, especialistas em arte, etc.), 40% preferiam visitar só, e 43% preferiam estar com um amigo competente.
Com isso percebeu-se que:
informações, pois já sei que ela já visitou esse museu antes e que sua visita foi mediada por mim.
Pergunto o que tem feito da vida já que, segundo ela mesma informou, faz tempo que não aparece por ali. Ela me responde: estou no segundo ano e fazendo esse curso de administração técnica. Pôxa, bacana mesmo, agora já sei que ela ainda estuda e que veio antes com uma escola. Minhas memórias já conseguiram encontrar no meu porão imagético a associação que faltava para eu me lembrar dela. Agora eu me lembro de tudo. E tudo começou assim....
Um grupo de alunos do ensino médio de uma escola pública recifense tinha ido visitar o museu cerca de um ano atrás. A maioria do grupo nunca tinha ido ao museu e entre eles essa garota. O grupo mostrara-se, aparentemente, um pouco desconfiado ou um pouco tímido, ou ambas as coisas. Eles já tinham sido orientados por seus responsáveis quanto ao comportamento adequado dentro dos espaçosexpositivos. Esses acordos de boa convivência sempre são bons para ambos os lados, mas às vezes desconfio de que, para alguns grupos, eles viram regras supremas cuja ruptura por qualquer um dos membros pode desencadear uma possível punição severa, será isso mesmo? Bourdieu (2003) faz uma comparação interessante, em seu livro “O amor pela arte”, entre um museu e uma igreja, já que ambos possuem rituais sociais de trânsito, de modo a gerar uma peregrinação e muitas vezes uma consagração exacerbada de relíquias, levando esses produtos e o espaço a um local de adoração.
Sendo assim, o mais difícil em qualquer situação é a conquista. Sendo ela gradual e baseada na confiança, pode ser compartilhada a partir da honestidade na comunicação do mediador com o grupo, tornando assim mais simples a compreensão das regras (por que não posso tocar as esculturas?), fazendo-os sentirem-se inseridos no contexto museológico. Não seria perfeito se pudéssemos ativar em todos nós outros sentidos, além do ocular, na fruição estética?
Através de pesquisas realizadas na década de 1960 em museus europeus, Pierre Bourdieu e Alain Darbel (2003) mapearam diversas características sociais e culturais do público visitante de museus. Numa dessas pesquisas, percebe-se que, entre as classes populares (agricultores, operários, etc.), 42% do público desejava a visita com um conferencista contra 17% que preferia estar só. Entre o público da classe média (Artesãos, comerciantes, empregados, etc.), 40% preferiam estar com um amigo competente contra os 26% que preferiam um conferencista. Já nas chamadas classes superiores (estudantes, professores, especialistas em arte, etc.), 40% preferiam visitar só, e 43% preferiam estar com um amigo competente.
Com isso percebeu-se que:
Enquanto os membros das classes cultas sentem repugnância pelas formas mais escolares de ajuda, preferindo o amigo mais competente ao conferencista e o conferencista ao guia que se ri da ironia distinta, os visitantes oriundos das classes populares não têm receio do aspecto, evidentemente escolar, de um eventual enquadramento: ‘no que diz respeito a explicações, quanto mais houver, melhor... É sempre bom ter explicações seja lá para o que for (...). O mais importante é o guia que nos orienta e nos fornece explicações’ (operário, Lille).
‘Em vez de ficar só, gostaria de estar com alguém qualificado; caso contrário, a gente passa ao lado e não vê nada’ (operário Lille) (Bourdieu, 2003:88)
‘Em vez de ficar só, gostaria de estar com alguém qualificado; caso contrário, a gente passa ao lado e não vê nada’ (operário Lille) (Bourdieu, 2003:88)
Já Klaus-Dieter Lehman, presidente do Goethe-Institut, numa palestra em 2006 a respeito de uma determinada exposição sobre esculturas gregas, verifica que, até o século XIX, havia a possibilidade de o museu atender o público de modo individual. Algo que se tornou impossível nos tempos atuais devido à multiplicação de visitantes, necessitando uma ação educativa que gerasse estratégias de atendimento de modo que esses profissionais qualificados não fossem conferencistas, e sim mediadores de diálogos entre a exposição e o público.(i)
Outra construção difícil após a conquista da confiança é fazer com que um grupo aparentemente mudo possa incluir você em seu diálogo (monólogo) mental. Alguns até ousam e participam, mas estes já são, assim, extrovertidos por natureza, geralmente ficam à vontade mais rápido. Acredito ser importante não esquecer aqueles que tem um mundo de idéias na cabeça e que gostariam de trocar figurinhas, mas que sentem pânico em ser ridicularizados por seus parceiros.
Assim foi com aquela garota. Ela estava praticamente colada em mais duas outras garotas como se uma se apoiasse na outra e assim por diante. Ela nunca falava nada, mas sempre observava com uns olhos disfarçadamente atentos. Como me chamou atenção, resolvi fazer um questionamento. É verdade que assim, de supetão, ela ficou um pouco mais nervosa, mas de algum modo resolveu responder ao desafio. Arriscou uma resposta conforme ela acreditava que poderia me satisfazer. Questionei se, caso ela observasse melhor os detalhes, a resposta seria ou não diferente (ii). E se era nessa resposta que ela acreditava, (e pensei: afinal, não era a mim que a mesma deveria satisfazer, mas apenas a ela). Ela hesitou...
Talvez esse comportamento se deva a que, muitas vezes, a imagem do mediador (ou a idéia dessa imagem), suas discussões e conseqüentes conexões tendem a confirmar a posição do detentor das informações que o difere por completo daquele que se encontra a sua frente. Aquele que, como Mefistófeles (personagem do livro Fausto, de Goethe, século XIX), guia pelos caminhos dos saberes diversos, levando o visitante a embarcar nesse roteiro. Existe um perigo nesse itinerário: o modo como o (suposto) diálogo é conduzido, e todos nós precisamos ter cautela. Às vezes parece que acontece uma subestimação quanto à bagagem informativa que o outro possui.
Cada vez mais o mediador ocupa um espaço na vida desse outro como um amigo, professor ou parente que vai além de um mero conhecido. Ao construir um processo dialético com esse visitante, o mediador tem acesso a um local que já não é mais dele, uma interseção entre omundo dele e o do outro que se expõe, como uma rede de conexões epistemológicas Ao ser solicitado por participação e raciocínio perante os objetos do museu (ou do mundo circundante), o visitante abre a “porta” de seu íntimo para relatar as associações / idéias / conexões vivenciadas, permitindo-se ao diálogo. Põe, de certo modo, sua “cara à tapa”. Um mediador que não está pronto para agir dinamicamente com essas conexões e continua no desenrolar do seu discurso narcisista não é exatamente um profissional a que se preze o respeito.
Afinal, ser mediador não se trata exatamente de ouvir as partes, gerando uma boa compreensão entre si e incentivando o outro a participar, a expressar? Segundo Gilberto Velho:
Sendo assim, é de se esperar que essa interação entre os mundos do mediador e do visitante se dê por completo quando há a percepção do outro, estando no lugar do outro e participando com o outro desse processo de visita dialogal. Construindo uma afetividade naquele espaço de tempo tão mínimo que passe a se tornar uma experiência, não apenas uma vivência, já que “o sujeito da experiência tem algo desse ser fascinante que se expõe atravessando um espaço inderteminado e perigoso” (LARROSA, 2004). Como Heidegger pôde muito bem definir:
Fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma. (...) podemos ser assim transformados por tais experiências, de um dia para o outro ou no transcurso do tempo. (HEIDEGGER, 1987 apud LARROSA, 2004:162)
Quanto à garota, ela respondeu a minhas indagações e me deixou satisfeito. Naquele primeiro encontro, ela era apenas mais uma de um grupo que recebia diariamente. A volta dela foi que me assustou. Levou-me a questionar meus atos e a estar sempre atento às palavras com as quais eu me dirijo ao outro. Pergunto-me sempre: o que será que eu disse ou fiz para que fizesse parte da bagagem imagética dela? Será que a influenciou de alguma forma? Como sou tolo, é claro que sim!
__________
i No Brasil, foram surgindo, desde os anos 50, “os primeiros serviços educativos em Museus (que) foram organizados (...) por Ecyla Castanheira e Sígrid Porto, no Rio de Janeiro”. Os anos 80 foram marcados pelo início dos cursos de formação de professores de Arte “introduzindo-os à condição pós-moderna”. Já nos anos 90, implantaram-se setores educativos nos museus, seja por fatores econômicos (quantidade de público versus quantidade de patrocinadores) seja por fatores educacionais. (BARBOSA, 2004)
ii Essa experiência aconteceu no Instituto Ricardo Brennand, em 2007, cuja coleção possui além de outros objetos, armas brancas. A Ação Educativa&Cultural dividiu, para melhor atender ao público escolar, as visitas pelo museu por temas, que são escolhidos pelo professor ou responsável no ato do agendamento. Um dos meus exercícios na visita com o público adolescente era deixar o olhar caminhar pelo acervo, deixando assim que fossem feitos os recortes referenciais.
Referências bibliográficas
BARBOSA, Ana Mae. REVISTA MUSEU. Museu como laboratório, 2004. Disponível em: http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=3733. Acessado em 05/04/2008.
BOURDIEU, Pierre. DARBEL, Alain. O Amor pela Arte São Paulo, EDUSP e Ed. Zouk, 2003.
LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de babel. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.
LEHMAN, Klaus-Dieter. FÓRUM PERMANENTE. Palestra sobre a exposição “Deuses Gregos”, FAAP, São Paulo, 17 de agosto 2006. Disponível em: http://forumpermanente. incubadora.fapesp.br/portal/.event_pres/jornadas/folder.2006-08-10.8328589885/ relato-lehmann/. Acessado em 19/04/2008. RIAL,
Carmen. Mediação, Cultura e Política. MANA(on-line), Rio de Janeiro, v.7, n.2, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 93132001000200014&lng=en&nrm=iso. Acessado em 07/04/2008.
Assim foi com aquela garota. Ela estava praticamente colada em mais duas outras garotas como se uma se apoiasse na outra e assim por diante. Ela nunca falava nada, mas sempre observava com uns olhos disfarçadamente atentos. Como me chamou atenção, resolvi fazer um questionamento. É verdade que assim, de supetão, ela ficou um pouco mais nervosa, mas de algum modo resolveu responder ao desafio. Arriscou uma resposta conforme ela acreditava que poderia me satisfazer. Questionei se, caso ela observasse melhor os detalhes, a resposta seria ou não diferente (ii). E se era nessa resposta que ela acreditava, (e pensei: afinal, não era a mim que a mesma deveria satisfazer, mas apenas a ela). Ela hesitou...
Talvez esse comportamento se deva a que, muitas vezes, a imagem do mediador (ou a idéia dessa imagem), suas discussões e conseqüentes conexões tendem a confirmar a posição do detentor das informações que o difere por completo daquele que se encontra a sua frente. Aquele que, como Mefistófeles (personagem do livro Fausto, de Goethe, século XIX), guia pelos caminhos dos saberes diversos, levando o visitante a embarcar nesse roteiro. Existe um perigo nesse itinerário: o modo como o (suposto) diálogo é conduzido, e todos nós precisamos ter cautela. Às vezes parece que acontece uma subestimação quanto à bagagem informativa que o outro possui.
Cada vez mais o mediador ocupa um espaço na vida desse outro como um amigo, professor ou parente que vai além de um mero conhecido. Ao construir um processo dialético com esse visitante, o mediador tem acesso a um local que já não é mais dele, uma interseção entre omundo dele e o do outro que se expõe, como uma rede de conexões epistemológicas Ao ser solicitado por participação e raciocínio perante os objetos do museu (ou do mundo circundante), o visitante abre a “porta” de seu íntimo para relatar as associações / idéias / conexões vivenciadas, permitindo-se ao diálogo. Põe, de certo modo, sua “cara à tapa”. Um mediador que não está pronto para agir dinamicamente com essas conexões e continua no desenrolar do seu discurso narcisista não é exatamente um profissional a que se preze o respeito.
Afinal, ser mediador não se trata exatamente de ouvir as partes, gerando uma boa compreensão entre si e incentivando o outro a participar, a expressar? Segundo Gilberto Velho:
Os indivíduos, especialmente em meio metropolitano, estão potencialmente expostos a experiências muito diferenciadas, na medida em que se deslocam e têm contato com universos sociológicos, estilos de vida e modos de percepção da realidade distintos e mesmo contrastantes. Ora, certos indivíduos mais do que outros não só fazem esse trânsito, mas desempenham o papel de mediadores entre diferentes mundos, estilos de vida e experiências (VELHO & KUSCHNIR, 2001:20 apud RIAL, 2001).
Sendo assim, é de se esperar que essa interação entre os mundos do mediador e do visitante se dê por completo quando há a percepção do outro, estando no lugar do outro e participando com o outro desse processo de visita dialogal. Construindo uma afetividade naquele espaço de tempo tão mínimo que passe a se tornar uma experiência, não apenas uma vivência, já que “o sujeito da experiência tem algo desse ser fascinante que se expõe atravessando um espaço inderteminado e perigoso” (LARROSA, 2004). Como Heidegger pôde muito bem definir:
Fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma. (...) podemos ser assim transformados por tais experiências, de um dia para o outro ou no transcurso do tempo. (HEIDEGGER, 1987 apud LARROSA, 2004:162)
Quanto à garota, ela respondeu a minhas indagações e me deixou satisfeito. Naquele primeiro encontro, ela era apenas mais uma de um grupo que recebia diariamente. A volta dela foi que me assustou. Levou-me a questionar meus atos e a estar sempre atento às palavras com as quais eu me dirijo ao outro. Pergunto-me sempre: o que será que eu disse ou fiz para que fizesse parte da bagagem imagética dela? Será que a influenciou de alguma forma? Como sou tolo, é claro que sim!
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i No Brasil, foram surgindo, desde os anos 50, “os primeiros serviços educativos em Museus (que) foram organizados (...) por Ecyla Castanheira e Sígrid Porto, no Rio de Janeiro”. Os anos 80 foram marcados pelo início dos cursos de formação de professores de Arte “introduzindo-os à condição pós-moderna”. Já nos anos 90, implantaram-se setores educativos nos museus, seja por fatores econômicos (quantidade de público versus quantidade de patrocinadores) seja por fatores educacionais. (BARBOSA, 2004)
ii Essa experiência aconteceu no Instituto Ricardo Brennand, em 2007, cuja coleção possui além de outros objetos, armas brancas. A Ação Educativa&Cultural dividiu, para melhor atender ao público escolar, as visitas pelo museu por temas, que são escolhidos pelo professor ou responsável no ato do agendamento. Um dos meus exercícios na visita com o público adolescente era deixar o olhar caminhar pelo acervo, deixando assim que fossem feitos os recortes referenciais.
Referências bibliográficas
BARBOSA, Ana Mae. REVISTA MUSEU. Museu como laboratório, 2004. Disponível em: http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=3733. Acessado em 05/04/2008.
BOURDIEU, Pierre. DARBEL, Alain. O Amor pela Arte São Paulo, EDUSP e Ed. Zouk, 2003.
LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de babel. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.
LEHMAN, Klaus-Dieter. FÓRUM PERMANENTE. Palestra sobre a exposição “Deuses Gregos”, FAAP, São Paulo, 17 de agosto 2006. Disponível em: http://forumpermanente. incubadora.fapesp.br/portal/.event_pres/jornadas/folder.2006-08-10.8328589885/ relato-lehmann/. Acessado em 19/04/2008. RIAL,
Carmen. Mediação, Cultura e Política. MANA(on-line), Rio de Janeiro, v.7, n.2, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 93132001000200014&lng=en&nrm=iso. Acessado em 07/04/2008.
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