Dialogue + Dialoog + 對話 + Dialog + Диалог + Διάλογος + 대화

[do grego diálogos, pelo latim dialogus] – 1. Entendimento através da palavra, conversação, colóquio, comunicação. 2. Discussão ou troca de idéias, conceitos, opiniões, objetivando a solução de problemas e a harmonia. [dialogosentrearteepublico@gmail.com]

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Programa Arte/Educação, Cultura e Cidadania da OEI
Lucia Gouvêia Pimentel



1 - INTRODUÇÃOi

Segundo as fontes oficiais, o Programa Educación Artística, Cultura y Ciudadanía (Arte/Educação, Cultura e Cidadania, em português) consiste em uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), realizada com o apoio da Agencia Española de Cooperacion Internacional para el Desarrollo (AECI), que se propõe a fortalecer os vínculos entre educação e cultura nos sistemas escolares e formar, assim, uma cidadania que reconheça e respeite a diversidade cultural.

A OEI é um organismo internacional dedicado ao desenvolvimento da educação e da cultura. Parte de suas ações refere-se ao fortalecimento dos vínculos entre educação e cultura nos sistemas escolares. O programa Arte/Educação, Cultura e Cidadania está referido entre os sete objetivos estratégicos fixados pela OEI e contempla um conjunto de ações para apoiar políticas educativas nos países ibero-americanos, centradas em arte/educação. Pretende-se gerar um espaço de apoio para a construção de uma cidadania vinculada ao eixo cultura e para a formação de públicos para as artes, ponto esse crítico para a gestão da cultura de diversos países da região.

A presença da arte na educação contribui para o desenvolvimento integral e pleno das crianças e jovens. É a experiência estética que gera um desenvolvimento cognitivo particular e põe em marcha uma forma multidimensional de pensamento. A formação artística constitui, ainda, uma parte importante do desenvolvimento pessoal que permite aos alunos adquirir valores para a vida ao educar a sensibilidade, as emoções e o reconhecimento e desfrute das formas de expressão dos outros.

Antecedentes e compromissos
O programa de Arte/Educação, Cultura e Cidadania é parte dos objetivos estratégicos da OEI, do programa 2007-2008, aprovado na 70ª Reunião Ordinária do Conselho Diretivo da OEI e conta com o respaldo da Conferência Ibero-americana de Cultura, celebrada no Chile no mês de julho de 2007. Seu planteamento também está relacionado ao desenvolvimento da Carta Cultural Ibero-americana.

Nas reuniões da XII Conferência Ibero-americana de Educação e da X Conferência Ibero-americana de Cultura, realizadas em Valparaíso (Chile), em julho de 2007, foi patente o interesse dos ministros na Declaração, ao citar que a “responsabilidade indiscutível dos Estados, o diálogo, os acordos e pactos educativos são fatores que favorecem a coesão e inclusão social, assim como a estreita relação que têm com este objetivo o desenvolvimento de valores éticos, cívicos e democráticos, muito especialmente através da arte, da cultura...”. Com relação ao desenvolvimento da Carta Cultural Ibero-americana, com o propósito de fortalecer os laços entre educação e cultura, os ministros de Cultura reunidos em Valparaíso se comprometeram a “desenvolver um programa ibero-americano de arte/educação, cultura e cidadania impulsionado
pela OEI” (Art 17).

Objetivos
O Programa de Arte/Educação, Cultura e Cidadania está diretamente vinculado aos objetivos estratégicos e programas da OEI, que buscam “contribuir para o fortalecimento de uma cultura cívica, democrática, igualitária e solidária através da educação e valores” e “contribuir para a promoção da dimensão cultural nas políticas de desenvolvimento”.

Tem como objetivos gerais:
• Reforçar, nos sistemas educativos, a relação entre arte, cultura e educação para que o aluno conheça e respeite a diversidade cultural dos povos Tudo deveria ser um valor essencial na formação da cidadania.

• Favorecer a incorporação da cultura de cada país e do conjunto da Ibero-américa nos projetos educativos das escolas e facilitar o intercâmbio dos profissionais de educação, da arte e da cultura.

Ações
O primeiro passo desse programa foi a criação de uma Comissão de Especialistas, cuja função consiste em analisar o estado da arte/educação na educação básica e assessorar a OEI e os governos dos países participantes na execução do programa. A primeira reunião desse grupo se realizou em Madri no mês de novembro de 2007. Nessa convocatória, os especialistas delinearam as primeiras linhas de cooperação e estabeleceram as ações fundamentais do grupo.

A OEI convidou todos os países a tomar parte do Comitê Intergovernamental de Representantes, encarregado de supervisionar o desenvolvimento do programa e propiciar sua incorporação aos sistemas educativos. A primeira reunião do comitê foi realizada em São José da Costa Rica, nos dias 25 e 26 de março de 2008, e teve como propósito firmar um compromisso de criação de Comitês Nacionais de Educação e Cultura encarregados de impulsionar o programa em cada país. Foi uma reunião conjunta com o Comitê de Especialistas, em que se esperava um trabalho sobre os eixos iniciais do programa:

• Como enfocar o ensino das artes na escola. Tratar-se-ia, aqui, de definir que disciplinas devem figurar no currículo, quantas horas de aula, como enfocar o ensino de arte em relação com a ciência.

• Propostas sobre formação, capacitação e perfil da figura que impulsionará a formação artística. Trata-se agora de concretizar como propiciar a incorporação da arte/educação nas escolas, para o qual será necessário impulsionar cursos destinados a artistas profissionais e professores de aula, a fim de formar docentes que sejam capazes de ampliar coberturas.

• Participação de outros agentes vinculados ao mundo das artes no processo educativo ou curricular do alunado. Haverá que se definir o modelo de relação das artes e dos artistas com a escola.

• Detecção e análise de experiências de êxito em cada país. Uma boa via para eles é convocar concursos nacionais ou propiciar encontros dos que incentivam modelos de práticas significativas.

Em fases posteriores, e sempre abertas para que esse planejamento possa ser revisado, ampliado ou modificado, as ações previstas para o desenvolvimento do programa consistirão em:

• Elaborar materiais e selecionar a produção artística e cultural dos países ibero-americanos que possam ser incorporados na educação formal e não formal dos alunos.

• Elaborar e difundir um banco de projetos, a partir de uma seleção de práticas significativas na Ibero-américa. O banco contempla documentação, avaliação e difusão das experiências exitosas em arte/educação, a fim de estimular o desenvolvimento de outras similares em diferentes países.

• Apoiar a criação e impulsionar redes de escolas e instituições culturais em que a educação musical e artística seja um instrumento para a integração social e cultural.

2 - A REUNIÃO EM SAN JOSE DE COSTA RICA [25 e 26 de março de 2008]

Com a presença do Ministro da Educação Pública de Costa Rica, Leonardo Garnier, e do Secretário Geral da OEI, Álvaro Marchesi, os trabalhos foram iniciados no dia 25 pela manhã. O Ministro destacou o papel importante que o Projeto Ética, Estética e Cidadania (iniciativa local) está tendo em relação à melhoria do ensino nas escolas do país. O objetivo é desenvolver mais público para os artistas, ou seja, que haja mais artistas e que as pessoas saibam apreciar mais propriamente a arte.

O Secretário Geral da OEI salientou que o Programa Educação Artística, Cultura e Cidadania tem o objetivo de desenvolver experiências que nos enriqueçam a todos. É um projeto novo na lógica de apresentação de articulação de experiências para o enriquecimento de todos. Propôs que cada país forme uma pequena comissão dos dois ministérios – Educação e Cultura – para coordenar as ações.

A apresentação dos representantes dos ministérios dos 20 países presentes deixou transparecer o estado em que se encontram o ensino de Arte e a Arte/educação nos diversos países. Em vários deles, não há cursos de formação em nível superior e, em poucos, o ensino de arte faz parte do currículo escolar. Uma fala constante foi a de que, mais que se tornar uma disciplina no currículo escolar, trata-se de reconhecer a arte/educação como um direito básico de cidadania.

Uma preocupação em relação ao Programa foi que ele precisa ser exeqüível, ter o apoio efetivo dos governos e ter visibilidade para a sociedade. Foi ressaltada a necessidade de congressos e seminários regionais e nacionais, para que as práticas significativas possam ser conhecidas e divulgadas. Foram relatadas várias práticas que têm como premissa a identidade cultural e a formação de público para a arte local e latino-americana. Destacou-se, ainda, a importância da educação à distância na formação de professores qualificados em arte.

A Comissão
de Especialistas anotou as considerações de todas as delegações e reuniu-se em separado para re-elaborar as estratégias de ação do programa, sugerindo ao Secretário Geral que algumas mudanças fossem feitas. Seriam três os eixos do programa: informação, formação e investigação.

1) Informação – o projeto deve servir para conhecer o que uns e outros têm. A dinâmica de informação deve contribuir para criar redes de projetos de muitos países. O papel da OEI é contribuir para que isso aconteça.

2) Experiências artísticas multiculturais são um apoio imprescindível a nossa cultura, à construção de cidadãos em uma sociedade multicultural. Não vamos focalizar tudo, mas o máximo possível. Portanto, é essencial a formação de professores e de público.

3) Investigação – apoiar, detectar, levantar as experiências que são as mais revelantes e que podem servir de modelos para outras experiências. Não se trata só de detectar o melhor que se faz, mas de reforçá-las para que sirvam de referência para outros países.

O marco geral tem que se revelar em um documento o qual os especialistas estão elaborando - um livro que traz o marco teórico e as estratégias fundamentais que se quer implementar. A primeira parte é mais institucional. Esse livro vai estar em toda a Ibero-américa e faz parte de um projeto muito mais amplo, pois integra uma coleção de livros que as várias comissões de especialistas estão elaborando.

Para subsidiar esse trabalho, foi elaborado um questionário que será enviado a todos os países do Grupo Ibero-americano, com vistas ao levantamento de dados sobre a Arte/educação em cada um deles. A seguir, vão ser feitos os indicadores para a seleção de práticas significativas em arte/educação de cada país. Isto deve ser feito até junho de 2008. A coordenação do programa é de Fernando Vicário, que será secretariado por Ritama Muñoz-Rojas, ambos da sede da OEI em Madri.

Falando pela Comissão de Especialistasii, o coordenador da Comissão, Imanol Aguirre (ES), salientou a função da Comissão, ressaltando que “Somos um grupo à disposição da OEI e dos países”. Lucina Gimenez (MX), coordenadora do livro, apresentou o delineamento da publicação, a partir do que já havia sido discutido após a reunião de Madri e do que foi incorporado com base nas demandas da reunião de San Jose de Costa Rica:

• Introdução do Secretário Geral da OEI.

• Dois grandes capítulos: um conceitual e outro de políticas públicas, experiências e processos.

• Apêndices e bibliografia.

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante que estejamos atentos às demandas do programa e que acompanhemos os Ministérios de Educação e de Cultura no fornecimento das informações solicitadas. Cabe a nós, arte/educadores, participar efetivamente das ações propostas em todas as instâncias. Só com participação efetiva teremos como aclarar os rumos da arte/educação no Brasil, compartilhando com os outros países nossas preocupações e sucessos.
__________
i Informações adaptadas dos documentos oficiais da OEI: www.oei.es e Documento Base de Educación Artística.
ii O Brasil tem duas representantes na Comissão de Especialistas: Ana Mae Barbosa e Lucia Gouvêa Pimentel.

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ISSN da publicação Dialogos entre Arte e Público

1983-9960

Relembrando o 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2008 - IRB

O 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público, organizado por André Aquino (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e tendo como equipe Gabriela da Paz, Mércia Siqueira, Cristiane Mabel Medeiros e eu, aconteceu de modo muito gratificante.

Houveram mesas redondas, laboratórios metodológicos, videocasos e uma publicação.

Os palestrantes (Alemberg Quidins/CE, Stela Barbieri/SP, Juliana Prado /RJ, Cayo Honorato/SP, Zozilena Froz/PI, Narciso Telles/MG e Fernado Azevedo/PE) expuseram seus pontos de vistas (no auditório da Universidade Católica de Pernambuco, um de nossos apoiadores) trazendo-nos questionamentos válidos para repensarmos sobre nossas práticas tornando assim a possibilidade de diálogos com o público presente.

Os laboratórios metodológicos foi uma ação pensada por Nara Galvão, Joana D'Arc (Administradora e Coordenadora geral do educativo, consecutivamente, de um de nossos apoiadores, o Instituto Ricardo Brennand) e André Aquino como modo de experimentarmos na prática os discursos de nossos palestrantes Narciso Telles, Juliana Prado, Cayo Honorato e Zozilena Froz que se dividiram com grupos de participantes pelos espaços expositivos do museu citado e dialogou a prática com o público a partir das experiências das pesquisas/ações de cada um.

Os videocasos foram mostrados no último dia e se trataram de vídeos feitos pela Gabriela da Paz, de curta duração (de 4 a 7 minutos cada), que mostram ações que acontecem aqui na cidade do Recife e que lidam com as diversas linguagens artísticas travando o diálogo entre a Arte e a cidadania com as crianças e adolescentes.

Como tem sido desde o primeiro encontro, trabalhamos sempre em cima da frase "(...) dos diálogos que temos, aos diálogos que queremos (...)", e a publicação Caderno de Textos Diálogos entre Arte e Público não podia de estar de fora desse discurso. Como editor acidental, posso assim dizer convidamos profissionais de áreas diversas como História, Comunicações, Antropologia, Música, Circo, Pedagogia, Teatro, Sociologia, Museologia e Arte/Educação para dialogar suas experiências. Afinal, encontramos conexões e até possíveis soluções, para as nossas articulações dialogais entre a arte e o público em cada elemento que nos cerca presentes nas diversas áreas.

Para conhecer os videocasos, ler os artigos, os ver algumas imagens do evento, vocês podem acessar esse blog que criamos divulgando notícias e tendo o material sempre on-line.

Abraços,
Anderson Pinheiro
Arte-educador

Relembrando o 4o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2009 - MUHNE

O 4º Encontro Diálogos entre Arte e Público, aconteceu nos dias 05 e 06 de outubro de 2009 no Museu do Homem do Nordeste sob organização e coordenação de Regina Buccini (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e Anderson Pinheiro (Articulador da Rede de Educadores em Museus de Pernambuco), a partir de projeto idealizado e organizado por André Aquino.

O encontro promoveu a discussão e a divulgação de pesquisas e experiências que vão ao encontro da potencialização do inter-relacionamento entre arte e público, reunindo profissionais que, atuando em diferentes contextos de mediação cultural, possuam trabalhos de referência na área.

Nesta edição, o encontro propõe o seguinte questionamento “Educadores entre museus e salas de aula: que diálogos são esses?”, a partir do qual busca refletir acerca das estratégias colaborativas que agregam tanto os educadores que atuam em instituições culturais, como os educadores cuja atuação se dá no campo da educação formal.

Com essa discussão pretende-se colaborar para a construção de novas e mais consolidadas parcerias entre esses atores, responsáveis pela dinamização da democratização cultural.

05 de outubro de 2009

| Laboratório Metodológico

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação a partir do espaço expositivo do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.

| Primeiro Diálogo

Debate: Formação de educadores entre museus e sala de aula.

Partindo de algumas questões pertinentes quanto à formação do educador de museu/mediador cultural e do educador de sala de aula/professor, as suas principais queixas e as possibilidades de efetuar parcerias entre ambos, o Primeiro Diálogo será direcionado, através das experiências das palestrantes em conjunto com as vivências com o público no Laboratório Metodológico, na busca de uma visualização sobre quais os diálogos que são possíveis de serem executados entre as partes envolvidas. Tentando assim compreender quais os melhores meios de encontrar conexões de atividades/ações desses educadores e suas formações recebidas durante os encontros pedagógicos nos museus.

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Mediação: Joana D’arc de Souza Lima (PE)

06 de outubro de 2009

| Oficina: Mediações intermidiáticas em vivências estético-digitais.

Convidada: Fernanda Cunha (GO)

Sinopse: O objetivo da oficina é proporcionar experiências intermidiáticas através da inter-relação dos meios digitais e não-digitais como mediadores nas vivências estético-digitais.

| Laboratório Metodológico

Convidada: Renata Bittencourt (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação problematizando a inserção de recursos tecnológicos como campo de possibilidades de mediação em espaços expositivos a partir da nova exposição do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.




| Segundo Diálogo

Debate: Interseções entre mediação cultural e linguagens midiáticas

O uso recorrente das novas tecnologias no cotidiano tem nos levado a deparar com as possibilidades pedagógicas presente em seus processos dialogais. Por outro lado, percebemos como a inserção do uso dessas tecnologias como registro de visita a espaços museais e culturais tem transtornado as ações de mediação desses setores educativos. Às vezes, esses recursos tecnológicos fazem parte da própria expografia museográfica servindo como recurso propositivo de mediação. Partindo dessas situações o Segundo Diálogo pretende dialogar com as ações efetuadas tanto na Oficina como no Laboratório Metodológico sobre das novas tecnologias como recursos educacionais, seja no espaço escolar como no museal, refletindo sobre a possibilidade de utilizá-los como recursos propositivos complementar para a mediação/educação.

Convidadas: Fernanda Cunha (GO) | Renata Bittencourt (SP)

Mediação: Sandra Helena Rodrigues (PE)

| Lançamento da Publicação

Diálogos entre Arte e Público - Anderson Pinheiro (PE)

As idéias presentes nos diálogos de cada autor e autora demonstram, através de artigos, ensaios e relatos de experiências, ações que são possíveis de serem executadas pelos Educadores entre museus e sala de aula. Essa segunda edição da publicação foi organizada também com muito diálogo de modo que fosse possível invadir o lugar de cada um e construir um espaço coletivo que são aqui apresentados em quatro eixos, “Imagem e Tecnologia”, “Mediação e Arte Contemporânea”, “Educadores entre museus e sala de aula” e “A Criança e o Museu”.