Dialogue + Dialoog + 對話 + Dialog + Диалог + Διάλογος + 대화

[do grego diálogos, pelo latim dialogus] – 1. Entendimento através da palavra, conversação, colóquio, comunicação. 2. Discussão ou troca de idéias, conceitos, opiniões, objetivando a solução de problemas e a harmonia. [dialogosentrearteepublico@gmail.com]

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O impacto do ensino de arte nas ONGS


Lívia Marques Carvalho

Não resta dúvida que nas últimas décadas o número de Organizações Não-Governamentais – ONGs - vem se expandindo de maneira extraordinária no Brasil. Esta expansão é causada, sobretudo, pelo fato de o Estado não ter tido a capacidade de atender a enorme carência de prestação de serviços sociais à população, especialmente porque as desigualdades sociais se tornaram mais agudas a partir da década de 1980. As desigualdades sociais constituem por si sós um grave problema por ensejar a desintegração e a vulnerabilidade social, além de privar uma parcela expressiva de nossa população dos direitos mais elementares do ser humano como a saúde, habitação, segurança e lazer.

O entendimento de que não se pode contar unicamente com o Estado e o mercado para superar o aumento das demandas sociais fez surgir uma força nova – a participação da sociedade civil organizada, principalmente as ONGs. Estas instituições são autogovernadas, não têm fins lucrativos e se estruturam fora do aparato formal do Estado buscando favorecer, de maneira mais eficaz, as demandas sociais insatisfeitas e, ao mesmo tempo, provocar mudanças sociais. Pelo notável crescimento e pela influência que exercem na área social, estas instituições tornaram-se um setor específico de atividades humanas, identificado como Terceiro Setor por não se enquadrarem nem como atividade de mercado nem como estatal.

As atividades das ONGs não devem ser consideradas uma maneira de substituir ou aliviar tarefas que são da responsabilidade dos governos, mas uma tentativa de buscar alternativas mais eficazes para melhorar as condições de determinados grupos sociais. Meu interesse por este setor teve início em 1989, quando passei a desenvolver um trabalho de Extensão Universitária na Casa Pequeno Davi, uma ONG de João Pessoa, cujo objetivo é contribuir para a promoção dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco social por meio de ações de educação integral. Inicialmente, implantei uma oficina de artes visuais que era também um campo de treinamento para alunos extencionistas do curso de Educação Artística. Atualmente, além de ensinar, presto assessoria e faço parte da diretoria.

O trabalho nesta área motivou-me a pesquisar sobre o tema. Ao aprofundar meus conhecimentos sobre ONGs, dois fatores chamaram-me a atenção. O primeiro foi ter noção a extensão do número de ONGs no Brasil. Há registros oficiais de 250 mil ONGs, empregando mais de 2 milhões de pessoas. O segundo foi perceber que o ensino de arte é o principal componente das ações educativas das ONGs dessa natureza. O reconhecimento da importância que as atividades artísticas alcançam nos projetos políticos pedagógicos das ONGs e a escassez de estudos sobre o tema, estimularam-me a tomar esse assunto como objeto de minha tese de doutorado. Foram pesquisadas três ONGs: Casa Pequeno Davi de João Pessoa, Daruê Malungo de Recife e a Casa Renascer de Natal. Todas têm como público-alvo crianças e adolescentes em situação de pobreza.

A pesquisa confirmou que o ensino de arte nas ONGs é o eixo principal em torno do qual se desenvolvem todas as ações educativas e que as atividades artísticas provocam, de fato, mudanças significativas nas vidas dos meninos e meninas atendidos pelas instituições.

Os benefícios mais citados na pesquisa foram: fortalecimento da auto-estima positiva; expansão da capacidade cognitiva; desenvolvimento de habilidades e competências em determinadas modalidades artísticas, favorecimento de atitudes positivas, possibilidade de inserção no mercado de trabalho e a contribuição para efetivar os direitos que as crianças e adolescentes devem ter. O benefício enfatizado foi o fortalecimento da auto-estima.

Como e por que as transformações pessoais e sociais ocorrem

No espaço das ONGs a educação é caracterizada pela maneira diferenciada de trabalhar. Não há intenção de substituir a escola, mas de agir paralelamente a esta, estendendo suas ações educativas a dimensões que vão além das oferecidas nos sistemas escolares. Na educação formal, os conhecimentos transmitidos são sistematizados e organizados em uma determinada seqüência, muitas vezes distantes da realidade dos alunos; nas ONGs, os conteúdos são adaptados às demandas específicas de cada grupo. A transmissão do conhecimento acontece de maneira não obrigatória e não há mecanismo de reprovação no caso da não aprendizagem. O compromisso principal do ensino nas ONGs é com as questões consideradas importantes para determinados grupos. Por exemplo, a Daruê Malungo, que atende a uma comunidade de maioria negra, elegeu trabalhar com dança e música afro-brasileiras para transmitir uma herança e construir significados. Por sua vez, a Casa Renascer, que trabalha com meninas que entraram na prostituição infanto-juvenil ou estão em risco de seguir essa direção, enfatiza o ensino do teatro porque possibilita levar a público as temáticas discutidas nas oficinas através de apresentações de peças teatrais, contribuindo para ampliar as discussões e reflexões sobre o assunto.

Nas ONGs, as aulas de arte são em formato de oficina, com carga horária entre 4 e 6 horas semanais. Comumente, dispõem de salas apropriadas para cada modalidade de arte ensinada e o número de educandos em cada oficina é menor em comparação à escola formal. Um dos fatores que chama atenção no ensino nas ONGs é a existência de um grande empenho para que as atividades sejam ensinadas de maneira envolvente, prazerosa, de maneira que os educandos se mantenham atraídos e interessados.

Ensinar em ONGs é uma atividade relativamente recente e apresenta um elevado grau de complexidade e desafios. O público-alvo tem necessidades desmedidas e, por isso mesmo, demanda um trabalho pedagógico cuidadoso voltado para a reconstrução pessoal e social, fazendo recair sobre os educadores uma série de exigências. Para que o trabalho seja eficaz e dê bons resultados, os educadores devem possuir características específicas que vão além das qualidades técnico-profissionais. Necessitam ter habilidade na relação com o outro, empatia real com o público-alvo, potencial de afetividade equilibrado que gere respeito e ao mesmo tempo confiança, capacidade de agir com autoridade, mas sem autoritarismo, espírito democrático, mas sem permissividade. É indispensável que seja flexível e tenha a disposição contínua de analisar criticamente o processo educativo. Cobram-se, igualmente, um elevado grau de domínio técnico específico das linguagens artísticas. As crianças não querem brincar de ouvir música, querem tocar, compor, formar bandas. Não querem se entreter com jogos teatrais, querem representar, construir cenários, dançar, pintar, esculpir, querem dominar bem as técnicas, querem produzir com qualidade e é exatamente essa produção com qualidade que as leva a se sentirem capazes. Há ainda o fato de que alguns dos educandos vislumbram a possibilidade de virem a se ocupar profissionalmente dessas atividades. Portanto, os educadores devem do minar bem os elementos que constituem seu campo de ensino.

À medida que os educandos passam a dominar técnicas que lhes permitam manejar bem os elementos construtivos de cada arte, a expressar suas idéias com competência, tornam-se mais confiantes. A repetição sistemática de situações nas quais sejam bem sucedidos faz com que modifiquem a maneira de se autoperceberem. A autoestima é um aspecto bastante valorizado nas ONGs porque, de um modo geral, o público-alvo incorpora valores negativos e alimenta sobre si mesmo sentimento de desvalia. É a auto-confiança que vai estimular a buscar e a desejar superar as barreiras que impedem sua inclusão social.

Gostaria de ressaltar, ainda, que o processo da construção da auto-estima é afetado por fatores externos e internos. Experiências sistemáticas de sucesso, aquelas que não são fruto do acaso, mas que foram confirmadas pelo desenvolvimento de certas habilidades, tendem a elevar a noção de autoconceito e auto-estima da pessoa. Portanto, a auto-estima não se constrói apenas proporcionando oportunidade para os educandos se expressarem. Outro aspecto importante neste âmbito são as modalidades de arte ensinadas. Enquanto nas escolas institucionais as artes visuais são as mais presentes nas salas de aula, nas ONGs, as mais ensinadas são as que podem ser realizadas coletivamente, como teatro, música, dança. Há uma tendência de se utilizar as modalidades artísticas que favoreçam a montagem de apresentações que possam ser levadas a público.

A opção das ONGs por essas modalidades dá-se, entre outros motivos, pela elevada importância pedagógica que representam os trabalhos realizados coletivamente, pois um dos pressupostos básicos da educação não-formal é o de que a aprendizagem se dá por intermédio da prática social. Assim sendo, a educação não-formal tem sempre um caráter coletivo. A proposta pedagógica da maioria das ONGs é baseada nos princípios filosóficos de Paulo Freire que se apóiam no diálogo, na análise da prática, na construção do conhecimento a partir da realidade cultural dos educandos e os trabalhos realizados em grupo favorecem a aplicação desses pressupostos. Afora esses aspectos, as apresentações públicas são uma maneira de as ONGs "prestarem conta" aos familiares, à comunidade ou aos financiadores dos trabalhos desenvolvidos. Para os educandos, realizarem algo digno de ser levado a público e aplaudido faz com que se sintam mais seguros e aprovados. O reconhecimento social concorre para a auto-afirmação positiva.

No que tange as metodologias empregadas, há uma tendência a lançar mão da abordagem reconstrutivista. De acordo com essa perspectiva, pretende-se, por meio dos conhecimentos em arte, desenvolver os níveis de consciência crítica dos educandos favorecendo a integração individual e a transformação social. Entretanto, de uma maneira geral, o ensino de arte em ONGs não se fundamenta exclusivamente numa categoria de pressupostos, antes, muitas vezes é empregada uma relação de complementaridade entre as abordagens que podem, conforme a situação, expandir os limites de determinadas vertentes de ensino. Portanto, não se observa nas ONGs um enfoque dominante, embora a Proposta Triangular tenha sido a mais mencionada.

É importante reconhecer que o conjunto de ações das ONGs, inclusive com o atendimento de psicólogos e assistentes sociais, com a distribuição de refeições diárias e a exigência de que os meninos estejam matriculados numa escola regular, contribui para que a população atendida permaneça por mais tempo na escola. Deve-se levar em conta, ainda, que as atividades artísticas contribuem para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais, atributos que também favorecem ao aproveitamento escolar. A conquista de um nível de escolarização mais elevado representa uma possibilidade real para uma vida melhor, pois, historicamente, no Brasil a educação tem sido um meio de mobilidade social.

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Referências Bibliográficas

BAMFORD, Anne. The wow fator: global research compendium on the impact of the

arts in education. Berlin: Waxmann Münster, 2006.

CARVALHO, Lívia Marques. O ensino de arte em ONGs: tecendo a reconstrução pessoal

e social. 2005. 143 f Tese (Doutorado em Artes) – Escola de Comunicações e Artes,

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

COELHO, Simone C. T. Terceiro Setor: um estudo comparado entre Estados Unidos e

Brasil. São Paulo: SENAC, 2002.

GOHN, Maria da Gloria. Os sem terras, ONGs e cidadadnia: a sociedade brasileira na

era da globalização. São Paulo: Cortez, 1997.

GRACIANI, Maria Stela. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma

experiência vivida. São Paulo: Cortez, 1997.

VON SIMSON, Olga; PARK, Margareth; FERNANDES, Renata (Org). Educação formal:

cenário da criação. Campinas: Editora da UNICAMP. Centro de Memória, 2001.

O doutorado foi realizado na Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São

Paulo, sob a orientação da professora Ana Mae Barbosa e concluído em 2005.

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ISSN da publicação Dialogos entre Arte e Público

1983-9960

Relembrando o 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2008 - IRB

O 3o. Encontro Diálogos entre Arte e Público, organizado por André Aquino (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e tendo como equipe Gabriela da Paz, Mércia Siqueira, Cristiane Mabel Medeiros e eu, aconteceu de modo muito gratificante.

Houveram mesas redondas, laboratórios metodológicos, videocasos e uma publicação.

Os palestrantes (Alemberg Quidins/CE, Stela Barbieri/SP, Juliana Prado /RJ, Cayo Honorato/SP, Zozilena Froz/PI, Narciso Telles/MG e Fernado Azevedo/PE) expuseram seus pontos de vistas (no auditório da Universidade Católica de Pernambuco, um de nossos apoiadores) trazendo-nos questionamentos válidos para repensarmos sobre nossas práticas tornando assim a possibilidade de diálogos com o público presente.

Os laboratórios metodológicos foi uma ação pensada por Nara Galvão, Joana D'Arc (Administradora e Coordenadora geral do educativo, consecutivamente, de um de nossos apoiadores, o Instituto Ricardo Brennand) e André Aquino como modo de experimentarmos na prática os discursos de nossos palestrantes Narciso Telles, Juliana Prado, Cayo Honorato e Zozilena Froz que se dividiram com grupos de participantes pelos espaços expositivos do museu citado e dialogou a prática com o público a partir das experiências das pesquisas/ações de cada um.

Os videocasos foram mostrados no último dia e se trataram de vídeos feitos pela Gabriela da Paz, de curta duração (de 4 a 7 minutos cada), que mostram ações que acontecem aqui na cidade do Recife e que lidam com as diversas linguagens artísticas travando o diálogo entre a Arte e a cidadania com as crianças e adolescentes.

Como tem sido desde o primeiro encontro, trabalhamos sempre em cima da frase "(...) dos diálogos que temos, aos diálogos que queremos (...)", e a publicação Caderno de Textos Diálogos entre Arte e Público não podia de estar de fora desse discurso. Como editor acidental, posso assim dizer convidamos profissionais de áreas diversas como História, Comunicações, Antropologia, Música, Circo, Pedagogia, Teatro, Sociologia, Museologia e Arte/Educação para dialogar suas experiências. Afinal, encontramos conexões e até possíveis soluções, para as nossas articulações dialogais entre a arte e o público em cada elemento que nos cerca presentes nas diversas áreas.

Para conhecer os videocasos, ler os artigos, os ver algumas imagens do evento, vocês podem acessar esse blog que criamos divulgando notícias e tendo o material sempre on-line.

Abraços,
Anderson Pinheiro
Arte-educador

Relembrando o 4o. Encontro Diálogos entre Arte e Público - 2009 - MUHNE

O 4º Encontro Diálogos entre Arte e Público, aconteceu nos dias 05 e 06 de outubro de 2009 no Museu do Homem do Nordeste sob organização e coordenação de Regina Buccini (Gerente de Serviços de Formação em Artes Visuais da Fundação de Cultura Cidade do Recife) e Anderson Pinheiro (Articulador da Rede de Educadores em Museus de Pernambuco), a partir de projeto idealizado e organizado por André Aquino.

O encontro promoveu a discussão e a divulgação de pesquisas e experiências que vão ao encontro da potencialização do inter-relacionamento entre arte e público, reunindo profissionais que, atuando em diferentes contextos de mediação cultural, possuam trabalhos de referência na área.

Nesta edição, o encontro propõe o seguinte questionamento “Educadores entre museus e salas de aula: que diálogos são esses?”, a partir do qual busca refletir acerca das estratégias colaborativas que agregam tanto os educadores que atuam em instituições culturais, como os educadores cuja atuação se dá no campo da educação formal.

Com essa discussão pretende-se colaborar para a construção de novas e mais consolidadas parcerias entre esses atores, responsáveis pela dinamização da democratização cultural.

05 de outubro de 2009

| Laboratório Metodológico

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação a partir do espaço expositivo do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.

| Primeiro Diálogo

Debate: Formação de educadores entre museus e sala de aula.

Partindo de algumas questões pertinentes quanto à formação do educador de museu/mediador cultural e do educador de sala de aula/professor, as suas principais queixas e as possibilidades de efetuar parcerias entre ambos, o Primeiro Diálogo será direcionado, através das experiências das palestrantes em conjunto com as vivências com o público no Laboratório Metodológico, na busca de uma visualização sobre quais os diálogos que são possíveis de serem executados entre as partes envolvidas. Tentando assim compreender quais os melhores meios de encontrar conexões de atividades/ações desses educadores e suas formações recebidas durante os encontros pedagógicos nos museus.

Convidadas: Rejane Coutinho (SP) | Miriam Celeste (SP)

Mediação: Joana D’arc de Souza Lima (PE)

06 de outubro de 2009

| Oficina: Mediações intermidiáticas em vivências estético-digitais.

Convidada: Fernanda Cunha (GO)

Sinopse: O objetivo da oficina é proporcionar experiências intermidiáticas através da inter-relação dos meios digitais e não-digitais como mediadores nas vivências estético-digitais.

| Laboratório Metodológico

Convidada: Renata Bittencourt (SP)

Sinopse: Debate informal sobre estratégias de mediação problematizando a inserção de recursos tecnológicos como campo de possibilidades de mediação em espaços expositivos a partir da nova exposição do Museu do Homem do Nordeste. No laboratório, os participantes buscarão formas de dialogar com a exposição, mapeando limites e possibilidades dessa mediação em diferentes contextos.




| Segundo Diálogo

Debate: Interseções entre mediação cultural e linguagens midiáticas

O uso recorrente das novas tecnologias no cotidiano tem nos levado a deparar com as possibilidades pedagógicas presente em seus processos dialogais. Por outro lado, percebemos como a inserção do uso dessas tecnologias como registro de visita a espaços museais e culturais tem transtornado as ações de mediação desses setores educativos. Às vezes, esses recursos tecnológicos fazem parte da própria expografia museográfica servindo como recurso propositivo de mediação. Partindo dessas situações o Segundo Diálogo pretende dialogar com as ações efetuadas tanto na Oficina como no Laboratório Metodológico sobre das novas tecnologias como recursos educacionais, seja no espaço escolar como no museal, refletindo sobre a possibilidade de utilizá-los como recursos propositivos complementar para a mediação/educação.

Convidadas: Fernanda Cunha (GO) | Renata Bittencourt (SP)

Mediação: Sandra Helena Rodrigues (PE)

| Lançamento da Publicação

Diálogos entre Arte e Público - Anderson Pinheiro (PE)

As idéias presentes nos diálogos de cada autor e autora demonstram, através de artigos, ensaios e relatos de experiências, ações que são possíveis de serem executadas pelos Educadores entre museus e sala de aula. Essa segunda edição da publicação foi organizada também com muito diálogo de modo que fosse possível invadir o lugar de cada um e construir um espaço coletivo que são aqui apresentados em quatro eixos, “Imagem e Tecnologia”, “Mediação e Arte Contemporânea”, “Educadores entre museus e sala de aula” e “A Criança e o Museu”.